Celebrando o coração de cada país

Celebrando o coração de cada país

DAR PRIORIDADE ÀS PESSOAS

O Plano para o Capital Humano em África
Relatório de progresso do ano 3
Agosto de 2022

A NOSSA MISSÃO

Investir nas pessoas Capacitar vidas

African HCP

Em abril de 2019, lançámos o Plano para o Capital Humano em África (AFR HCP) centrado num conjunto de mudanças cruciais e metas ambiciosas a atingir até 2023 para a mortalidade infantil e taxas de raquitismo, resultados da aprendizagem das raparigas e rapazes, cobertura de proteção social, taxas mais baixas de fertilidade na adolescência, melhores práticas sanitárias e uma melhor pontuação no Índice de Capital Humano.

As suposições feitas há três anos foram validadas. O HCP em África fornece uma estrutura sólida para abordar a resposta de emergência e os esforços de recuperação inclusiva à medida que enfrentamos a COVID-19, as alterações climáticas e outras crises que ameaçam corroer o capital humano de toda uma geração.

African HCP

Continuamos a galvanizar recursos e a promover a colaboração multissectorial para fortalecer os sistemas de prestação de serviços sociais, capacitar as mulheres e raparigas e adotar soluções digitais e inteligentes em relação ao clima. Em apenas três anos, os compromissos do Banco Mundial em operações de desenvolvimento humano em África atingiram um valor histórico de US$34 mil milhões.

A nossa missão nunca foi tão urgente, e estamos focados em priorizar os investimentos em sectores sociais chave para melhorar os resultados do capital humano e o crescimento económico em África. Cada homem, mulher e criança de África deve estar equipado para realizar todo o seu potencial de capital humano como membros produtivos das suas comunidades.

Quadro de resultados

7 ações cruciais para fazer avançar o Desenvolvimento do Capital Humano

Acelerar a transição demográfica através da capacitação das mulheres e raparigas

Aumentar o financiamento do Banco Mundial para o capital humano em África

Prevenir e reverter danos ao capital humano em ambientes afetados por fragilidades, conflitos e violência

Reunir as equipas e parceiros do Banco Mundial nos países em torno da agenda do capital humano para permitir soluções intersectoriais abrangentes em escala

Alavancar tecnologias e inovações em projetos para aumentar o capital humano

Apoiar reformas políticas para ultrapassar restrições legais e regulamentares

Avanço da pesquisa e advocacia para fortalecer a base de conhecimento e o lado da procura do capital humano

HCP em África
Objectivos para 2023

Reduzir a mortalidade infantil/h5>

para salvar 4 milhões de vidas

Prevenir o raquitismo

entre 11 milhões de crianças

Reduce Adolescent Fertility

rates from 101 to 83 per 1,000 teens

Improve Sanitation Practices

to reduce open defecation from 23% to 15%

Increase Learning Outcomes

for girls and boys in school by 20%

PROVIDE SOCIAL PROTECTION

to 13 million more people

INCREASE FUTURE PRODUCTIVITY

of children born today by at least 13%

INCREASE FINANCING FOR HUMAN CAPITAL

in Africa to $15 billion

Reflexões do VP

Mamta Murthi,

Vice-presidente, Desenvolvimento Humano,
O Banco Mundial

Os últimos dois anos deixaram uma coisa clara: o desenvolvimento não é apenas uma questão de crescimento económico, é também uma questão de apoiar as pessoas a realizarem todo o seu potencial, o que chamamos de proteger e investir nas pessoas. O avanço do potencial humano, as competências, o conhecimento e a saúde das pessoas estão agora na frente e no centro da agenda de desenvolvimento.
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À medida que continuamos a concentrarmo-nos no enorme retrocesso para o capital humano causado pela COVID-19, que causou interrupções em todas as diferentes fases do ciclo de vida, desde as perdas dos primeiros anos das crianças por estarem fora da escola e do trabalho, até muitas mortes entre idosos, especialmente homens, a pandemia também tornou gritante a necessidade de nos concentrarmo-nos na igualdade e na resiliência daqui para frente.

Apenas com uma maior igualdade no acesso aos serviços e uma maior resiliência nos sistemas, seja da educação, saúde ou proteção social, poderemos garantir que o próximo choque ou a próxima pandemia não cause as mesmas perturbações. À medida que os desafios se acumulam – desde conflitos às alterações climáticas, à inflação e ao aumento das desigualdades raciais e sociais, temos de continuar a procurar soluções que garantam o desenvolvimento humano. Utilizar as nossas ferramentas e know-how para apoiar todas as pessoas, especialmente as mais pobres e vulneráveis, ao longo do seu ciclo de vida, é o que torna a nossa contribuição mais importante do que nunca.

Victoria Kwakwa

VP Regional do Banco Mundial
África Oriental e Austral

As mulheres são uma força para o crescimento económico e a criação de emprego em África. O avanço da igualdade de género é uma economia inteligente, uma prática comercial sólida e uma política de desenvolvimento essencial.
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Quando as mulheres e homens têm oportunidades iguais para moldar as suas próprias vidas e contribuir para as suas famílias, comunidades e economia, os países têm uma maior produtividade e melhores resultados de desenvolvimento, enquanto as empresas e instituições têm melhor desempenho.

Desde o início do Plano para o Capital Humano em África, comprometemos mais de US$11,5 mil milhões em novos projetos que promovem a igualdade de género em casa, na escola e no trabalho. Estamos a investir na saúde, educação e capacitação económica das mulheres e raparigas, bem como numa primeira geração de projetos que apoiam a reforma das políticas para o capital humano. Esse trabalho é ainda mais crítico perante a COVID-19, que teve um impacto desproporcionado na escolaridade, no emprego e na vida doméstica das mulheres e raparigas.

Em paralelo, o mundo está a enfrentar uma crise climática. As mulheres estão a ser cada vez mais reconhecidas como mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas, pois constituem a maioria dos pobres do mundo e estão mais dependentes dos recursos naturais.

Como parte do Plano para o Capital Humano em África, estamos focados em garantir o acesso seguro e equitativo a serviços sociais e oportunidades para as raparigas e mulheres e eliminar as normas sociais prejudiciais através de reformas políticas e o envolvimento da comunidade. Temos uma oportunidade agora - e estamos a aproveitá-la - para corrigir sistemas, práticas e financiamentos para construir uma recuperação mais inclusiva e resiliente.

Ousmane Diagana

VP Regional do Banco Mundial
África Ocidental e Central

Os jovens de África precisam de perspetivas e esperam construir o seu futuro nos seus próprios países.
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A ascensão da economia do conhecimento, o rápido desenvolvimento da tecnologia e o crescente impacto das alterações climáticas exigem uma educação de qualidade para os nossos cidadãos. Uma educação que reflita o cenário global em mudança é a nossa melhor ferramenta para responder às aspirações dos nossos jovens e dos seus pais.

A África de amanhã constrói-se hoje nas nossas escolas. Foram feitos progressos, mas milhões de crianças na África Subsaariana ainda permanecem fora da escola ou não conseguem ler e compreender um texto simples quando atingem a idade de 11 anos. Os nossos países estão a enfrentar crises de aprendizagem que são exacerbadas pela atual crise da COVID-19.

Através do Projeto para o Capital Humano em África, estamos a ajudar os países a transformarem em ações os compromissos para com a educação. Apoiamos ativamente as melhorias na qualidade da educação acessível aos nossos jovens e torná-la mais acessível em todos os níveis. Enfatizamos a inclusão para garantir que as raparigas que vivem em áreas rurais ou frágeis não sejam deixadas para trás. Enquanto ensinamos os nossos filhos a serem resilientes, os seus sistemas educativos também devem ser. Uma boa educação pode transformar uma criança num aprendiz ao longo da vida, colhendo benefícios para si e para as suas comunidades muito para além da sala de aula. Estamos a fazer investimentos inteligentes e eficazes na educação das pessoas para desenvolver o capital humano que acabará com a pobreza extrema e cumprir a promessa de prosperidade partilhada em África.

O NOSSO PROGRESSO

Investir e preservar o
capital humano em África

O HCP em África estabeleceu metas e compromissos claros até 2023 para impulsionar e acelerar o financiamento ampliado para o capital humano, expandir o apoio em todos os sectores de desenvolvimento e alavancar políticas e reformas para o capital humano baseadas em resultados. Os componentes do Índice de Capital Humano (ICH) do Banco Mundial – sobrevivência, escolaridade e saúde – têm todos ligações diretas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e medem como os países investem na sua próxima geração de trabalhadores. Embora os esforços de investimento e preservação do capital humano em África tenham sido impactados e ameaçados pelas recentes múltiplas crises globais sobrepostas – incluindo a pandemia da COVID-19, o conflito Ucrânia-Rússia, desastres naturais induzidos pelas alterações climáticas e conflitos armados regionais – foi feito um progresso lento e desigual para atingir esses objetivos.

Progresso em relação aos objetivos do AFR HCP 2023

Reduzir a mortalidade infantil Taxa de mortalidade em crianças com menos de 5 anos (por 1.000 nados-vivos)

para salvar 4 milhões de vidas

*Fonte: World Bank Open Data

Prevenir o raquitismo

entre 11 milhões de crianças

*Fonte: WHO The Global Health Observatory

Aumentar a esperança de vida dos adultos

através de uma prevenção melhorada e sistemas de saúde mais robustos

Aumentar os anos de escolaridades ajustados à aprendizagem

para raparigas e rapazes em idade escolar em 20%

*Fonte: World Bank HCI 2020

Aumentar a cobertura da proteção social

para 13,1 milhões de pessoas

Reduzir a taxa de fecundidade das adolescentes

nascimentos por 1.000 mulheres dos 15 aos 19 anos

*Fonte: World Bank Open Data

Melhorar as práticas sanitárias

to reduzir a defecação a céu aberto de 23% para 15%

*Fonte: World Bank Open Data

Aumentar a produtividade futura em 13%

melhorando a pontuação do índice de capital humano

*Fonte: World Bank HCI 2020
OS NOSSOS NÚMEROS

Aumentar o financiamento para o
capital humano em África

34,3
MM US$

O portefólio de desenvolvimento humano em África apoia a saúde, a educação, a proteção social e o emprego.

11,5
MM US$

Novos investimentos em defesa das mulheres e raparigas em África desde o lançamento do AFR HCP

8,2
MM US$

Financiamento do Desenvolvimento Humano em África pelo Banco Mundial no AF22 e 1/3 do portfólio total da região de África do Banco Mundial

9 em cada 10

As operações de política de desenvolvimento do Banco Mundial em África no AF22 apoiam as reformas que reforçam o capital humano

Continuar a exceder a meta de investimento anual do HCP em África

Nos últimos três anos, o HCP em África ultrapassou a sua meta de investimento anual de US$5 mil milhões. O AF22 representa o 2º mais elevado para o grupo de desenvolvimento humano em África.

Investimentos estimados do AFR HD para o AF22

Investimentos em desenvolvimento humano em África

Os investimentos estão a ser implementados nos principais sectores sociais.

Empréstimos do Banco Mundial no AF22 para o desenvolvimento humano

Investimentos em desenvolvimento humano em África

Mais de 40% do portefólio total para o desenvolvimento humano do Banco Mundial está focado em África.

O NOSSO IMPACTO

Colocar o capital humano
no mapa

O HCP em África é um catalisador para uma ampla gama de projetos, trabalho analítico, colaborações intersectoriais, partilha de conhecimento e inovações em toda a África Subsaariana.

0

26 países

têm um pilar explícito de capital humano ou desenvolvimento humano no seu Quadro de Parcerias do País com o Banco Mundial.

AS NOSSAS HISTÓRIAS

Proteção social adaptativa:
Construir resiliência contra os choques

Os programas de proteção social são uma forma comprovada de tirar as pessoas da pobreza, melhorar a sua educação e saúde e apoiá-las em tempos de choque e crise. O Africa Pulse 2022 relata que a África Subsaariana viu uma expansão notável no acesso a programas de redes de segurança social nas últimas duas décadas, pouco antes da pandemia da COVID-19, 45 países da região introduziram programas de redes de segurança social para combater a pobreza crónica.

Zâmbia: Dar uma ajuda e não uma esmola

African HCP

Os programas de proteção social são uma forma comprovada de tirar as pessoas da pobreza, melhorar a sua educação e saúde e apoiá-las em tempos de choque e crise. Na Zâmbia, as famílias estão a beneficiar de transferências de dinheiro e programas que apoiam os meios de subsistência das mulheres e que mantêm as raparigas na escola – todos apoiados pelo Projeto de Educação das Raparigas e Capacitação e Subsistência das Mulheres (GEWEL) do Banco Mundial.

O projeto GEWEL está a ajudar centenas de milhares de pessoas a saírem da pobreza. As transferências de dinheiro ajudaram as famílias a alimentar e educar os seus filhos. A frequência da escola primária aumentou 10%. As famílias aumentaram as áreas de terras que cultivam em 18%, a produção de milho em 8% e o gado em 21%. O apoio está a permitir que os homens e mulheres iniciem pequenos negócios e mantenham os seus filhos na escola por mais tempo.

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African HCP
Nunca pensei que poderia ter o meu próprio negócio. Mas depois de 3 semanas de formação em competências para a vida e negócios e pertencendo ao Titukuke Savings Group, consegui comprar cimento para construir uma casa e uma mercearia.
Stella Zulu
Beneficiária do programa Supporting Women’s Livelihoods (SWL), aldeia de Chisoni, Distrito de Nyimba
African HCP
O KGS ajudou-me a completar o ensino sacundário... as raparigas devem trabalhar muito para que também possam ir para a universidade. Isso é importante para que possam ter um futuro melhor.
Rose Tembo
Estudante da Universidade North End e antiga beneficiária do programa Keeping Girls in School (KGS)

973.000

famílias

Mais de 973.000 famílias receberam uma transferência de rendimentos em 2021 — 25% da população da Zâmbia, com planos para chegar a 30% em 2022

59.000

raparigas

Mais de 59.000 Raparigas 39 distritos receberam apoio para cobrir o custo da sua educação secundária

75.000

mulheres

75.000 mulheres receberam apoio para os meios de subsistência, incluindo grupos de poupança, formação em competências para a vida e os negócios e subsídios produtivos

Vacinas contra a COVID-19: Um caminho para a recuperação do capital humano

African HCP

O Banco Mundial, num esforço liderado pela África em parceria com a COVAX e o Africa Vaccine Acquisition Trust (AVAT) da União Africana, está a ajudar a acelerar a aquisição de doses de vacinas para milhões. No AF22, os nossos programas regionais dos países atribuíram US$2,7 mil milhões em apoios a 34 projetos de vacinação para a COVID-19 em África, com foco na aquisição e distribuição acelerada de vacinas, permitindo um acesso acessível e equitativo às vacinas necessárias para reverter o impacto sanitário, social e económico da pandemia.

A União Africana estabeleceu uma meta de vacinar 60% da população do continente até 2022. As vacinas continuam a ser uma das nossas ferramentas mais importantes para que os países pudessem seguir o caminho da recuperação, fortalecer os seus sistemas de saúde e melhorar as infraestruturas e programas de prevenção e preparação para surtos de doenças.

23.24%

257,6 milhões

Em Julho de 2022, 257,6 milhões de pessoas tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a COVID-19 na África Subsaariana

18.08%

200,4 milhões

Em Julho 2022, 200,4 milhões de pessoas tinham sido totalmente vacinadas na África Subsaariana

US$2,7MM

distribuídos

No AF22, os programas para os países regionais do Banco Mundial distribuíram US$2,7 mil milhões para apoiar 34 projetos de vacinação em África

Cabo Verde: Lutar contra a pandemia

African HCP

O turismo é uma tábua de salvação para Cabo Verde, gerando 25% do seu PIB e 23% dos empregos formais. Quando a COVID-19 chegou, Cabo Verde fechou as suas fronteiras para evitar a propagação do vírus. A medida afetou a vida e os meios de subsistência das pessoas. O turismo parou de repente e muitos cabo-verdianos perderam o emprego.

As notícias sobre uma vacina deram esperança para a temporada de verão de 2021, mas levar vacinas a mais de 400.000 pessoas espalhadas por 10 ilhas não foi um esforço pequeno. Graças a um forte sistema de saúde e a uma sólida estratégia de abastecimento, Cabo Verde tornou-se um modelo de resposta à COVID-19. Tem muito a ensinar aos seus vizinhos sobre como fazer campanhas de vacinação.

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African HCP
Como profissional de saúde, temos de mostrar “humanismo”, ouvir as pessoas, respeitá-las como seres humanos e sermos sensíveis aos seus pontos de vista. Temos de entrar no mundo delas para as convencer e explicar que a vacinação salva vidas.
Alice Bentoub
A enfermeira Alice Bentoub, dedicada à saúde da sua comunidade, e a primeira pessoa ser vacinada contra a COVID-19 na ilha

>70%

da população

+70% da população adulta de Cabo Verde está vacinada, a terceira maior cobertura contra a COVID-19 na África Subsaariana

27%

na vacinação

um aumento de 27% na cobertura da vacinação ocorreu com o lançamento de um passe de saúde digital, tornando obrigatória a apresentação do comprovativo de vacinação para aceder aos locais

US$15

milhões

US$15 milhões da AID ajudaram Cabo Verde a comprar e distribuir vacinas para pelo menos 400.000 pessoas

São Tomé e Príncipe:
Cadeia de frio alimentada a energia solar crucial para
levar a vacinação até à “última milha”

African HCP

São Tomé e Príncipe (STP), uma nação com duas ilhas, que é uma joia escondida que brilha e flutua na costa da África Ocidental. O arquipélago lusófono com uma população de 220.000 indivíduos, dos quais 96% vivem na ilha de São Tomé e os restantes 4% na ilha do Príncipe, STP é um pequeno estado e insular que enfrenta desafios no acesso a diversos recursos, principalmente recursos médicos. Isso teve um impacto direto no sector de saúde, pois os insumos limitados afetam a qualidade dos serviços de saúde disponíveis para a sua população. O que é ainda mais agravado pelos escassos recursos humanos na ilha, já para não falar daqueles com competências especializadas.

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O Sahel:
Soluções sustentáveis para
as pessoas, o clima, e as infraestruturas

African HCP

A região do Sahel é muito afetada pelas alterações climáticas e pela fragilidade, que prejudicam a segurança alimentar, as perspetivas de desenvolvimento a longo prazo e as oportunidades para a próxima geração. A proteção social adaptativa ajuda a construir a resiliência das famílias pobres e vulneráveis, investindo na sua capacidade para se prepararem, lidarem e adaptarem-se a choques - garantindo que não se aprofundem ainda mais na pobreza.

Experimente o impacto dos projetos para as pessoas, o clima e as infraestruturas através de Uma jornada virtual pelo Sahel Visite o Níger para saber como os profissionais de saúde e os membros da comunidade estão a unir-se para melhorar os serviços médicos para as mulheres e os seus filhos nas áreas rurais. Vá ao Chade para ver como as melhores estradas rurais estão a permitir uma maior produtividade agrícola e segurança alimentar. Visite o Burkina Faso para saber como as comunidades locais estão a proteger e a expandir as florestas para melhorarem as suas terras e meios de subsistência.

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African HCP
Eu costumava ter os partos em casa. Caso houvesse um problema, não tinha qualquer assistência. Desde que o projeto foi criado, tenho tido os meus partos na clínica porque sei que, em caso de problemas, alguém tratará de mim.
Alimatou Idrissa
Mãe e beneficiária de iniciativas para aumentar as consultas pré-natais e os partos assistidos no Níger
African HCP
Estamos a ganhar a vida a instalar painéis solares. Desde que aprendi a fazer um trabalho remunerado, queria que as minhas irmãs seguissem o meu exemplo. Se adquirirem as competências, poderão trabalhar e também ganhar dinheiro.
Aouia Brema
Mãe e eletricista que se reinventou através de formação profissional e o lançamento de um negócio propriedade de mulheres na sua cidade natal no Chade
African HCP
É importante para as gerações futuras protegerem o meio ambiente porque dependemos disso. Se desaparecer, nós também desapareceremos.
Halisa Hassa
O agricultor que está a ajudar a sua comunidade no Níger a adotar práticas agrícolas inteligentes para o clima para restaurar terras degradadas e aumentar os rendimentos

Capacitar a próxima geração de cientistas africanos

African HCP

O aumento da produtividade, a diversificação económica e as reformas estruturais em África requerem licenciados mais qualificados e empregáveis, especialmente em áreas-chave relacionadas com a ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), bem como saúde e agricultura. O Projeto dos Centros de Excelência do Ensino Superior de África (ACE) está a ajudar as universidades em 11 países a melhorarem a qualidade, a quantidade e o impacto no desenvolvimento da educação de pós-graduação.

O ACE para a Genómica de Doenças Infeciosas (ACEGID) da Universidade de Redeemer na Nigéria está a utilizar os seus fundos do projeto, base de conhecimento e colaboração com investigadores internos e externos para combater as ameaças imediatas à saúde como a COVID-19 e para detetar e responder a futuros surtos. A ACEGID está a trabalhar para dar formação a uma massa crítica de cientistas capazes de utilizar ferramentas baseadas em genómica para monitorizar, controlar e eliminar as doenças infeciosas.

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Nem sempre podemos esperar que os países ocidentalizados venham e resolvam os nossos problemas. Não somos deficientes quando se trata de mão-de-obra ou inteligência. Porque não utilizar o que temos para resolver os nossos próprios problemas?
Grace Sename Peter
obteve um Mestrado em Ciências (MSc) em biologia molecular e genómica na ACEGID

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A minha experiência na ACEGID ajudou-me a entender melhor os procedimentos laboratoriais standard e os protocolos de segurança. Foram as primeiras coisas que apliquei quando voltei para a Libéria e que partilhei com a minha equipa aqui. Isso ajudou-nos muito porque trabalhamos com amostras da COVID-19.
Lawrence S. Fakoli III
Estudante de Mestrado em Ciências, ACEGID e Associado de Investigação, Divisão de Saúde Pública e Investigação Médica, Instituto Nacional de Saúde Pública da Libéria

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500+

+500 alunos locais e regionais de pós-graduação e de curta duração, 33% mulheres, apoiados na ACEGID desde 2014

480+

+480 alunos, profissionais de saúde e membros do corpo docente formados através dos cursos de curta duração da ACEGID

200+

+200 artigos de jornais revistos por pares publicados pela equipa académica da ACEGID, inclusive na prestigiada revista internacional Nature

O NOSSO CAMINHO DAQUI PARA A FRENTE

Troca de conhecimentos
e atividades

African HCP

Este ano, o HCP em África manteve e reforçou o seu compromisso no desenvolvimento de produtos de conhecimento que ajudam os países e as partes interessadas no desenvolvimento a priorizar a utilização de recursos e executar soluções baseadas em evidências para os resultados de desenvolvimento humano sustentáveis. Os nossos produtos de conhecimento e aprendizagem – que abrangem países, regiões e sectores – incluem os nossos serviços de consultoria e produtos analíticos (ASA) que oferecem assistência técnica, através de pesquisa e análise, para objetivos e estratégias de desenvolvimento mais fortes; dados para monitorizar o progresso em direção às metas de desenvolvimento, bem como ajudar a informar a formulação de políticas e reformas baseadas em evidências; e plataformas de partilha e intercâmbio de conhecimento para disseminar as lições aprendidas e as melhores práticas na agenda de desenvolvimento global.

Trabalhando em conjunto com governos, parceiros e partes interessadas, a nossa comunidade de profissionais atua como uma plataforma viável para objetivos partilhados de proteção e preservação do capital humano em África.

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Mais resiliência
e melhores dados

À medida que esta primeira fase do HCP em África entra no seu último ano de implementação e planeamos a próxima fase, estamos a utilizar as lições aprendidas antes e durante a pandemia da COVID-19 para fazer ajustes pragmáticos mais sintonizados com as realidades que vão surgindo no terreno. As alterações climáticas, a instabilidade política, a insegurança alimentar e outros choques e crises ameaçam os ganhos de capital humano. O trabalho está em curso para permitir soluções em maior escala e soluções a montante mais personalizadas, construídas com base em quatro componentes principais:

Forte apoio
da AID

A AID20 , o 20ª reabastecimento do fundo do Banco Mundial para os países mais pobres, deixa-nos bem colocados para a próxima fase intensificada do HCP em África. O envelope de financiamento da AID20 de US$93 mil milhões vem com um tema especial sobre o Capital Humano e Género e compromissos políticos relacionados com o Banco Mundial, com mais foco em ações a nível nacional para responder à pandemia e reconstruir melhor e mais verde. A região da África desempenha um papel crucial na entrega dos resultados da AID20.

Mais preparação

A COVID-19 foi um alerta de que o capital humano é vulnerável a choques e que os sistemas para construir e proteger o capital humano estão geralmente mal preparados para lidar com crises. É necessário um maior esforço para tornar os sistemas e as pessoas mais resilientes a choques, incluindo pandemias, escassez de alimentos, conflitos e alterações climáticas. Estamos a aumentar o apoio às redes de proteção social expandidas e a fortalecer os sistemas nos sectores da saúde, educação e proteção social.

Investimentos catalíticos para a recuperação

Para recuperar as perdas de capital humano impostas pela crise da COVID-19, são necessários investimentos de recuperação de alto impacto e com um bom custo-benefício. Com os recursos públicos limitados, é imperativo apoiar uma gestão mais forte das finanças públicas para o capital humano para maximizar os fundos disponíveis e melhorar a forma como esses recursos são gastos. Também podemos alcançar mudanças em escala, aproveitando ao máximo as inovações tecnológicas para chegar a um maior número de pessoas com custos reduzidos.

Melhor recolha de dados sobre o capital humano

Para medir melhor o impacto total da crise da COVID-19 e reconstruir melhor, devemos melhorar e fortalecer a qualidade, pontualidade e relevância dos sistemas nacionais de recolha de dados. Devemos basear-nos em programas bem-sucedidos, como inquéritos aos Indicadores de Prestação de Serviços (SDI) , que recolham dados em escolas, clínicas e hospitais para fornecer as evidências cruciais necessárias para melhorar a qualidade e a acessibilidade dos serviços de educação e de saúde.